Imprensa cúmplice quer salvar Daniel Dantas e tirar foco de Demóstenes


O deputado Protógenes Queiroz (PCdoB/SP) enviou ofício ao novo engavetador, isto é, procurador-geral da República, Roberto Gurgel, perguntando se tem procedência as notícias veiculadas pelos órgãos da famiglia Mesquita sobre sua participação no esquema do empresário do ramo de jogos – como diria a Folha – Carlos Augusto Ramos, vulgo Carlinhos Cachoeira.
Tudo leva a crer que a imprensa cúmplice de políticos corruptos, Veja e os Mesquitas, com essas “notícias”, querem detonar as investigações da Operação Satiagraha, onde o banqueiro Daniel Dantas foi denunciado e preso, e tirar o foco de cima do senador Demóstenes Torres (ex-DEM), que foi sua fonte (ou Cachoeira?!) durante muitos anos.
Para quem não sabe, Protógenes é o autor do pedido de CPI na Câmara dos Deputados para o caso Cachoeira, além de também ser o autor do pedido da CPI da Privataria Tucana (que a “grande imprensa” não dá nenhum piu!), em que o governo FHC, José Serra e família têm muito a se explicar. Aliás, nas eleições presidenciais de 2010, o Grupo Estado, por meio do editorial “O mal a evitar” (no caso a presidenta Dilma), declarou seu apoio a Serra.
As ligações telefônicas do delegado Protógenes ao ex-agente do SNI, Dadá, que passou a trabalhar para o crime organizado (Senador Demóstenes e Cachoeira), foram feitas durante investigações para o Operação Satiagraha. Tentar levantar suspeitas sobre um delegado que foi violentamente perseguido porque atuou com honestidade e patriotismo ao investigar e prender um banqueiro, é algo sujo, que faz parte da história dessa mídia mercenária a serviço dos poderosos e criminosos.