Candidato a prefeito de Foz será Gilmar Piolla


A disputa interna do Partido dos Trabalhadores (PT) em Foz do Iguaçu, para os pré-candidatos à prefeitura, foi esclarecida na manhã desta quarta-feira durante o programa Contraponto, pelo diretor-geral brasileiro de Itaipu, Jorge Miguel Samek e seu assessor Joel de Lima. Os petistas falaram sobre as prévias do partido local e orientação já definida.
Jorge Samek, que até o momento era o nome mais cotado para disputar as eleições municipais, encabeçando a chapa formada pelo PT, deixou claro que neste momento não será candidato à prefeitura de Foz do Iguaçu, observando que uma pessoa não poderia ser a definição para uma eleição, mas sim um grupo. "É claro que minha visibilidade como diretor de Itaipu e ter nascido em Foz, me colocaram em uma situação favorável, mas existem outras pessoas preparadas também", disse.
Sem Samek, a disputa interna do partido começou a apontar Joel de Lima e o superintendente de Comunicação de Itaipu, Gilmar Piolla, como pré-candidatos, onde um entendimento entre os dois resultou em Piolla como então o escolhido para o pleito. Samek enfatizou ainda, que a empresa (Itaipu) não poderá interferir na política da cidade. "Temos um bom relacionamento com os 59 municípios e não podemos misturar isso.".
"Fechamos um entendimento de que seria interessante que alguém vinculado a Itaipu, com as experiências, expertise e relações que a Itaipu mantém com o governo federal, pudesse ser apresentado pelo PT de Foz do Iguaçu, para discutir com outros partidos um nome para chegarmos a um consenso. Esse candidato é o Piolla, é o nome que PT apresentará para discussão junto as outros partidos", disse Joel de Lima.
Joel ressalta que o PT tem um candidato próprio e que acredita nessa candidatura, buscando apoio e composições necessárias com os partidos da base. "É um nome que tem demonstrado trabalho e competência naquilo que se propôs a fazer, colocando Foz do Iguaçu em evidência no cenário internacional", completou.
Para a cidade de Foz o nome de Gilmar Piolla representa uma oportunidade concreta de acabar de vez com os políticos profissionais que se revezam na política local, fazendo da administração pública um instrumento de defesa de interesses pessoais ou de grupos minoritários, em detrimento da maioria da população. Apesar de Foz contar com orçamento milionário, a população não é beneficiada, e a cidade não tem uma estrutura à altura do seu potencial turístico.