Gripe A: pandemia ou paranóia?

A gripe A (H1N1), ou gripe suína, é um vírus mutante, com grande probabilidade de voltar no próximo ano - a cada inverno - mais forte e resistente. Tem sido assim ao longo de séculos, desde a Gripe Espanhola, que vitimou milhões de pessoas.
O grande problema atual que torna as pessoas vulneráveis é a queda de resistência do organismo, o enfraquecimento gradativo por conta de alimentos industrializados, açúcar branco, leite, entre outros alimentos que causam acidez excessiva e reduzem a imunidade.
A gripe atual, H1N1, elevada a pandemia pela Organização Mundial de Saúde, está deixando de ser pandemia para se transformar em paranóia. Em Foz do Iguaçu a Prefeitura Municipal mandou distribuir Tamiflu à população. Em Cascavel o público de um jogo de futebol foi obrigado a utilizar máscaras, em pleno ar livre. E ainda na cidade de Cascavel o prefeito mandou fechar diversos estabelecimentos comerciais, com medo da gripe.
Em Curitiba funcionários de bancos e supermercados estão usando máscaras, e as agências bancárias limitaram o número de clientes. Porém, é permitido formar filas nas calçadas, com as pessoas expostas - até recentemente - ao frio, ao vento e à chuva.
Ora, isto é pura paranóia. Só mesmo nos filmes de ficção científica podemos encontrar esse tipo de reação.
Algo que contribui muito com esse clima de paranóia coletiva é o grande número de e-mails com informações pretensamente censuradas, segundo os quais apenas em um hospital da cidade metade dos médicos teriam falecido contaminados pela nova gripe, além de centenas ou milhares de pacientes, cujos números reais seriam escondidos pelos governos.
É muito grande o número de pessoas facilmente influenciáveis (existe até aquelas que doam dinheiro para uma igreja que promete que Deus devolverá em dobro), essas pessoas criam um clima de pessimismo que pode contagiar outras pessoas, e assim formam a corrente dos desesperados.
Em todos os ambientes, basta alguém tossir um pouco mais alto para que as pessoas se afastem, temerosas.
Pessoas com gripe comum tem procurado ambulatórios médicos, hospitais, ficando expostas ao contágio ao permanecer horas e horas em recinto com pessoas suspeitas de infecção.
A gripe é real, é perigosa, mas não é tudo isso que a mídia e os e-mails fantasmas tem divulgado.
O vírus H1N1 tem maior transmissibilidade que o vírus influenza, mas tem menor patogenicidade, ou seja, mata menos que a gripe comum. Acontece que ele tem tropismo por organismo com alguma brecha imunológica que comprometa as defesas habituais, então ele pode ser potencialmente mais agressivo em pacientes com nutrição inadequada, más condições de higiene, cardiopatas e pneumopatas crônicos, asmáticos graves, renais crônicos, diabéticos, obesos mórbidos, pessoas com imunossupressores (corticóides, tto para câncer) e doenças degenerativas.
Em 2008, só no mês de julho, 4500 pessoas morreram de gripe comum no Brasil. Estamos com quase 500 vítimas do H1N1 até o momento.
Temos que estar alertas, isto sim, pois é um vírus novo, pode sofrer mutações, e ainda estamos aprendendo a conviver com ele.
No Paraná, segundo a Secretaria de Saúde, todos os pacientes que tiveram indicação para o uso do remédio para tratamento da nova gripe foram atendidos. Até o dia 11 de agosto, no Paraná foram recebidos 83.110 tratamentos, sendo 53.210 para adultos e 29.900 para crianças. Além disso, estimativas da Secretaria de Estado da Saúde mostram que 98% dos pacientes contaminados têm uma evolução benigna, recuperando-se bem, em casa. O repasse para as prefeituras do remédio para a nova gripe é feito pelas 22 Regionais de Saúde.
Para tirar dúvidas foi criado um novo site oficial para explicar tudo sobre a gripe.www.novagripe.pr.gov.br.
Outros sites também disponibilizam informações seguras: - www.who.int
- www.opas.org.br
- www.saude.gov.br
- www.parana.pr.gov.br
- www.saude.pr.gov.br
A seguir, algumas dicas importantes: manter uma alimentação adequada e hábitos de vida saudáveis é essencial para se prevenir contra qualquer doença. No caso da gripe A, a melhor forma para se precaver da moléstia é tomar alguns cuidados básicos de higiene, como lavar as mãos frequentemente, proteger o rosto ao tossir ou espirrar e higienizar constantemente superfícies, como portas, mesas, maçanetas e telefones. Também é ideal evitar locais com aglomeração populacional.
Em caso de febre repentina e dores musculares, deve-se procurar orientação médica e ficar em isolamento domiciliar durante sete dias, que é o período no qual o vírus H1N1 pode ser disseminado.

A pandemia do lucro
Que interesses econômicos se movem por detrás da gripe A?
No mundo, a cada ano morrem milhões de pessoas vitimas da Malária, que se podia prevenir com um simples mosquiteiro.
Os noticiários... disto nada falam!
No mundo, por ano morrem 2 milhões de crianças com diarréia, que se poderia evitar com um simples soro que custa 25 centavos.
Os noticiários... disto nada falam!
Sarampo, pneumonia e enfermidades curáveis com vacinas baratas, provocam a morte de 10 milhões de pessoas a cada ano.
Mas, há cerca de 10 anos, quando apareceu a famosa gripe das aves, os noticiários mundiais entraram em surto. Uma epidemia, a mais perigosa de todas... Uma Pandemia!
Só se falava da terrífica enfermidade das aves.
Não obstante, a gripe das aves apenas causou a morte de 250 pessoas, em 10 anos... 25 mortos por ano.
A gripe comum, mata por ano, meio milhão de pessoas no mundo. Meio milhão contra 25.
Então, por que se armou tanto escândalo com a gripe das aves?
Porque atrás desses frangos havia um "galo", um galo de crista grande. A indústria farmacêutica transnacional Roche com o seu famoso Tamiflu, vendendo milhões de doses nos países asiáticos.
Ainda que o Tamiflu seja de duvidosa eficácia, o governo britânico comprou 14 milhões de doses para prevenir a sua população.
Com a gripe das aves, a Roche e a Relenza, as duas maiores empresas farmacêuticas que vendem os antivirais, obtiveram milhões de dólares de lucro.
- Antes com os frangos e agora com os porcos. Sim, agora começou a psicose da gripe A (H1N1). E todos os noticiários do mundo só falam disso... Já não se fala da crise econômica, nem dos torturados em Guantánamo... Só a gripe suína, a gripe A...
- E eu me pergunto se atrás dos frangos havia um "galo", atrás dos porcos... não haverá um "grande porco"?
A empresa norte-americana Gilead Sciences tem a patente do Tamiflu. O principal acionista desta empresa é nada menos que um personagem sinistro, Donald Rumsfeld, ex-secretário da defesa de George Bush, artífice da guerra contra Iraque e responsável pelas armas bacteriológicas desenvolvidas em laboratórios militares norte-americanos.
Os acionistas das farmacêuticas Roche e Relenza estão esfregando as mãos, estão felizes pelas suas vendas novamente milionárias com o duvidoso Tamiflu. A adolescente brasileira que morreu no avião voltando dos Estados Unidos havia tomado o Tamiflu em hospital nos Estados Unidos, e não funcionou.
A verdadeira pandemia é de lucro, os enormes lucros destes mercenários da saúde. Não nego as necessárias medidas de precaução que estão a ser tomadas pelos países.
Mas, se a gripe A é uma pandemia tão terrível como anunciam os meios de comunicação, se a Organização Mundial de Saúde (conduzida pela chinesa Margaret Chan) se preocupa tanto com esta enfermidade, porque não a declara como um problema de saúde pública mundial e autoriza a quebra da patente para que os governos fabriquem medicamentos genéricos para combatê-la?
Prescindir das patentes da Roche e Relenza e distribuir medicamentos genéricos gratuitos a todos os países, especialmente os pobres, seria a m elhor solução. Mas não o fazem, e não o fazem porque o interesse maior é o lucro das autoridades internacionais envolvidas nesta grande armação para roubar dinheiro em todos os países do mundo.
Fernando Marques